* Massa Folhada:
- Tem sua origem provável no Egito, à época do Império Novo.
- Pode servir para fazer muitas coisas como bases para tartes, entre outros doces.
- No Ocidente, seu uso teria sido desenvolvido em Roma, em 1635, pelo francês Claude Lorrain, que trabalhou como cozinheiro, antes de se tornar um pintor célebre. Mas, segundo outras fontes, já em 1525, um decreto do Conselho de Veneza, citava claramente a pasta sfoglia.
- É uma massa leve,
não fermentada,
feita em várias camadas com copiosa adição de gorduras (normalmente manteiga, margarina ou
gordura
vegetal), usado em doces e salgados.
- A massa folhada pode ser utilizada por uma série de produtos
tradicionalmente doces e em preparações salgadas.
- Existe 2 tipos: massa folhada
e massa semi-folhada.
A primeira é mais simples e não utiliza fermento; é feita
com mais dobras, em média de 5 voltas.
A segunda é adiciona fermento e requer menos dobras, apenas
3 voltas.
- Os ingredientes são importantes elementos na elaboração da
farinha, cada um apresentando uma característica diferente.
A farinha dá estrutura ao produto e não desenvolve muito
glúten.
A gordura auxilia na maciez e previne o
super-desenvolvimento da massa. No geral, a gordura serve a 2 finalidades:
separar as camadas de massa e aprisionar corretamente o vapor expelido durante
a cocção da massa ou produto. Quando assada, a massa folhada deve apresentar
textura leve e macia.
O sal fortifica as cadeias de glúten e adiciona sabor à
massa.
- Os 2 estágios de elaboração de uma massa folhada:
incorporação da gordura e suas sucessivas dobras, criando as camadas ou folhas
da massa. A expansão de uma massa folhada resulta das camadas de massa que são
forçadas e separadas à parte, pela expansão do vapor.
- O vapor migra da massa para as camadas de gordura, onde é
aprisionado, continua sua expansão em volume, forçando as camadas de massa a se
deslocarem e consequentemente expandirem-se, ocasionando aumento de volume ou
altura, resultando na abertura das folhas facilmente dissolvíveis.
* Cinnamon Rolls:
- A tradução seria “Enrolados de Canela” e em Portugal são
chamados de “Rolinhos de Canela”.
- Feitos de pão doce típico americano, muito popular nos
EUA.
- Trata-se de uma massa trabalhada, mas não sovada em demasia, bem macia com bastante canela,
açúcar e margarina no recheio, servido quente com glacê de açúcar (espesso e
branco) ou nossa exclusiva cobertura feita com com cream cheese, inacreditavelmente
perfeita combinação de sabores.
* Pão Australiano:
- A receita e a origem dessa
delícia são um mistério até mesmo para quem estuda o assunto.
- A Austrália tem pães próprios como todo país, como o Aussie Bread (conhecido assim no mercado internacional)e o "avô" do Pão Australiano conhecido como Ranchers Bread.
- O primeiro nome era Ranchers Bread, ou pão dos ranchos
australianos. Na época, o famoso pãozinho era servido somente como
acompanhamento de sopas e saladas. O sucesso foi tão grande que hoje ele é uma
cortesia de entrada para todas as mesas.
- O pão australiano é realmente uma delícia. Para falar a
verdade, não sei se comem esse pão na Austrália; quem o torna popular é a
famosa cadeia de restaurantes Outback Steakhouse. Quem nunca foi ao
restaurante, está perdendo uma refeição deliciosa. Especializado em bifes
(ou steaks no original), e com temática australiana, o restaurante
serve como entrada um delicioso pão.
- O pão tem uma cor escura e um sabor adocicado. A cor
escura vem da farinha integral e o adocicado de melado ou mel escuro. Opto pelo
melado. Acho que o sabor fica melhor. Alguns blogs indicam que para obter a
cor real, ou seja, aquela do verdadeiro pão servido no restaurante deve-se
adicionar corantes. O segredo da massa é sovar bastante e respeitar os tempos de descanso.
- Ele ainda vai bem com temperos fortes (como mostarda,
conservas e picles), geleias ácidas e com outras carnes assadas e defumadas.
- O segredo da receita dessa delícia é guardado a 7 chaves. Uma simples procura no Google por “Pão Australiano”, “Pão Outback”, “Outback Bread”, “Aussie Bread” e assim por diante, gera milhares de links. Existem diversas versões da receita disponíveis na rede, com ingredientes variados.
- Estima-se que o Outback tenha servido aproximadamente 26 milhões de unidades de pão australiano até hoje no Brasil! (Março/ 2012).
* Referências
Bibliográficas:
Culinary Institute of America , The. Baking and Pastry :
Mastering the Art and Craft. Hoboken ,
NJ : John Wiley & Sons Inc.;
2004.
SEBESS, Paulo. Técnicas de Panificação Profissional. 2ª Ed.
Editora SENAC São Paulo.
YOUNG, Linda S. CAUVAIN, Stanley P. Tecnologia da Panificação.
2ª Ed. Editora Manole.




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